“A finalidade é estimular culturalmente os estudantes e fomentar o interesse deles pelo cinema brasileiro, do mesmo jeito que aconteceu comigo”, diz o curador da mostra, Lucas Daher. Com 16 anos de idade, ele também é aluno da Escola Adolpho Bloch, vinculada à Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec). A realização da mostra é o trabalho final do curso e os alunos escolheram Mazzaropi como tema por considerarem que a linguagem cômica do ator se mantém atual e alcança as novas gerações de artistas e público.
Serão exibidos no formato original os únicos seis filmes do ator que ainda restam em película, além de Tapete Vermelho, que abrirá a mostra, nesta quinta-feira, às 18h30. Dirigido em 2006 por Luiz Alberto Pereira, o filme é uma grande homenagem póstuma a Mazzaropi, com os atores Matheus Nachtergaele e Gorete Milagres.
Além da exibição dos filmes, a programação da mostra inclui dois debates, amanhã (16), às 17h15, e no sábado (17), às 16h45, com atores, diretores e pesquisadores que têm em comum com Mazzaropi a paixão pela arte popular brasileira. O primeiro debate tem como tema Cinema Popular Brasileiro: Origens e Perspectivas e os convidados são Gilberto Santeiro, Luis Alberto Rocha Melo e Luiz Carlos Sant'anna. O segundo encontro – Mazzaropi em Foco: da Relevância Artística e seus Meios de Produção – reunirá Anselmo Vasconcellos, Marcio Libar e Renato Lanna Fernandez.
Os filmes de Mazzaropi selecionados para a mostra são Sai da Frente (1952) e Candinho (1953), ambos dirigidos por Abílio Pereira de Almeida; A Carrocinha (1955), de Agostinho Martins Pereira; Jeca Tatu (1959), de Milton Amaral; O lamparina (1964), de Glauco Mirko Laurelli e A banda das Velhas Virgens (1979), de Pio Zamuner e Amácio Mazzaropi.
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