Alunos: Liedson Bezerra do Nascimento, Samara Braga de Medeiros, Woodson Leira Cordeiro
Orientadora: Profª MSc. Ana Claudia Pires da Rosa
Coorientador: Profº MSc. Leandro Costa
(Colégio Estadual Edmundo Bittencourt)
(Colégio Estadual Edmundo Bittencourt)
Devido a grande
quantidade de efluentes contaminantes que a indústria têxtil lança nos rios e
mares ao seu redor e levando em consideração que existe um número considerável
de fábricas/estamparias no local onde moramos e também ao derredor, tornou-se
um problema grave a partir do momento em que não fazem o descarte correto das
águas contaminadas com efluentes, poluindo os mesmos. Porém até o presente
momento, somente grandes fábricas fazem algum tipo de tratamento da água
contaminada, e quando fazem, pois existem fábricas grandes que despejam esses
materiais em locais indevidos. Pensando em uma forma de resolver o problema das
fábricas/estamparias que não possuem um método correto para descarte desses
efluentes, montamos um processo simples, porém de grande importância para as
estamparias e principalmente para o meio ambiente. O projeto consiste em limpar
a água contaminada com esses efluentes, tornando-a límpida, a partir de um
processo denominado de eletrofloculação.
A eletrofloculação é
um processo "químico" que faz com que as partículas do efluente, que
estão em suspensão, se juntem e flutuem até a superfície. Esse processo ocorre
da seguinte forma: é adicionado a água 0,3g de cloreto de sódio (sal de
cozinha) para cada litro de água contaminada, formando então um meio
eletrolítico, o qual é necessário para que o processo ocorra. Depois coloca-se
2 placas de alumínio conectadas a fios com carga negativa e positiva, essas
placas recebem energia de uma célula fotovoltaica (placa solar).
Diferentemente da eletrofloculação
convencional que é "alimentada" diretamente por energia elétrica, a
placa solar possibilita uma forma limpa e sustentável de energia, levando em
consideração o momento atual do planeta, o qual causa uma busca por meios
sustentáveis muito grande. Isso gera para as estamparias o chamado "Selo
Verde". Após a imersão das placas de alumínio, a placa que está recebendo
carga negativa irá repelir elétrons. Esses elétrons em contato com a placa
realizam a liberação da hidroxila (OH). Esta reação faz com que a placa doe
elétrons a outra placa (de carga positiva), se tornando então a chamada
"placa de sacrifício", pois ela se "decompõem" liberando o
hidróxido de alumínio. Na reação também é liberado o cloreto gasoso. O
hidróxido de alumínio faz com que as partículas do efluente em suspensão se
unam (processo chamado de floculação), e , devido a liberação do cloreto
gasoso, as partículas formadas flutuam até a superfície (flotação), como já
falado. Esse procedimento leva em torno de 15 á 20 minutos, e logo após, com a
água já límpida, é realizada a filtração para retirar todo o material
particulado da superfície.
Porém não acaba por
aí, após a filtração a água é levada através de um "encanamento" para
uma bomba, na qual irá fazer com que a água seja bombeada diretamente para uma
caixa de água dentro da fábrica, possibilitando a reutilização desta água. Ao
final do processo foram realizados experimentos para medir o teor de cloreto
existente na água, sendo comprovado que após o procedimento a água continua
dentro do teor de cloreto ideal, que segundo o Ministério da Saúde é de
250mg/L. Foi realizado também a preparação de um branco para que fossem feitas
comparações e evidenciarmos a comprovação.
Conclui-se que o
projeto é viável tanto para pequenas estamparias quanto para grandes, gerando
para as estamparias menos consumo de água, que por sua vez iria proporcionar
uma redução nos gastos financeiros da estamparia.
Parabéns pessoal! Ótimo projeto, desempenho perfeito. Estão de parabéns mesmo! ����
ResponderExcluir