Por Redação, com ACSs e Agências de Notícias– de Brasília:
O ex-governador do Ceará Ciro Gomes anunciou nesta terça-feira que, juntamente com o irmão, o ex-ministro da Educação Cid Gomes, está de malas prontas para deixar o PROS e se filiar ao PDT, ‘atualmente a legenda mais forte para um projeto nacional’, dizem.
Cid e Ciro reafirmaram que continuarão a apoiar o governo da presidenta Dilma Rousseff. Mas não não escondem ambições presidenciais para 2018:
– Meu candidato a presidente é Ciro Gomes – disse.
Polêmica
Em março deste ano, após polêmicas com o Congresso Nacional, Cid Gomes, pediu demissão à presidenta Dilma Rousseff. “O ministro da Educação, Cid Gomes, entregou nesta quarta-feira, 18 de março, seu pedido de demissão à presidenta Dilma Rousseff. Ela agradeceu a dedicação dele à frente da pasta”, disse a nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência.
No dia 18 de março, Cid Gomes foi à Câmara dos Deputados, convocado em comissão geral, para se explicar sobre declarações que deu em um evento na Universidade Federal do Pará, no dia 27 de fevereiro, de que há no Congresso Nacional “400 ou 300 achacadores”, que se aproveitam da fraqueza do governo para levar vantagens. Cid Gomes disse que essa não é sua “opinião pública” e que a declaração foi feita em encontro com estudantes, dentro da sala do reitor, após ser questionado por eles sobre a falta de dinheiro para a educação.
Líderes partidários da base governista e da oposição criticaram duramente as declarações do ministro Cid Gomes no Plenário da Câmara e pediram a saída dele do cargo. Minutos depois, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anunciou no plenário que havia recebido um comunicado do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, avisando da demissão de Cid Gomes. O líder do governo da Câmara, José Guimarães (PT-CE), confirmou que o ministro foi ao Palácio do Planalto ao sair do Congresso Nacional.
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