segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

PRÊMIO NACIONAL DE JORNALISMO AMBIENTAL CHICO MENDES


Prêmio Nacional de Jornalismo ambiental será lançado no dia 12 de  Dezembro de 2019.  Quinta-feira

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, com apoio da Prefeitura de Niterói, através da Fundação de Arte de Niterói (FAN), faz o lançamento oficial do Edital do “Prêmio Nacional de Jornalismo Ambiental Chico Mendes”, em solenidade que será realizada no dia 12 de dezembro, às 10h, no Solar do Jambeiro. Entre outras autoridades, estará presente Ângela Mendes, filha de Chico Mendes. No dia 15 de dezembro, Chico Mendes faria 75 anos. Há 31 anos ele foi assassinado - no dia 22 de dezembro de 1988.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas, Mário Sousa, ressalta que no momento preocupante que o País atravessa, com o desmonte das políticas ambientais na área federal, o crescimento das queimadas na Amazônia e a poluição do litoral brasileiro com óleo, o Prêmio é uma oportunidade que se abre para os jornalistas colocarem em pauta esta questão tão importante e urgente.
O Prêmio Nacional de Jornalismo Ambiental Chico Mendes vai premiar as melhores matérias sobre o tema ambiental, publicadas em jornais, rádios, revistas, TVs e Redes Sociais, em veículos brasileiros. O regulamento prevê também a participação de universitários na área de Jornalismo, que tenham matérias publicadas ou a serem publicadas. O edital será apresentado no dia do lançamento.
O Prêmio de Jornalismo Ambiental Chico Mendes foi aprovado no Congresso Nacional de Jornalistas, no Acre, organizado pela Federação Nacional de Jornalistas e conta com apoio da Prefeitura de Niterói, por meio da FAN, além da ONU, FENAJ e ABI.
A iniciativa pretende contribuir para o debate sobre a questão ambiental, além de estimular pautas sobre esta questão nas redações e nas Redes Sociais. Uma Comissão de alto nível formada por jornalistas e especialistas em Meio Ambiente escolherá as melhores reportagens sobre o tema.
Chico, a vida pelo meio ambiente
Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como Chico Mendes, foi um ambientalista, sindicalista, ativista político e seringueiro, militante da reforma agrária e da conservação do meio ambiente, além de fundador de reservas extrativistas não predatórias.
Chico Mendes nasceu em Xapuri, no Acre, em 15 de dezembro de 1944, filho do migrante cearense Francisco Alves Mendes e de Maria Rita Mendes. Começou no ofício de seringueiro ainda criança, acompanhando o pai em incursões pela mata. Aprendeu a ler aos 19 anos, já que na maioria dos seringais não havia escolas, e tampouco os proprietários de terras tinham intenção de implantá-las em suas propriedades. Chico Mendes foi assassinado por donos de terras opositores à sua luta, no dia 22 de dezembro de 1988.
Chico Mendes teve três filhos - Ângela (da primeira união), Elenira e Sandino. O ambientalista deixou viúva Ilzamar Mendes, com quem ficou casado de 1983 a 1988. Foi com a formação de sindicatos no Acre que Mendes entrou na luta por melhorias, fazendo parte da Diretoria do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Brasileia, em 1975. Em 1983, Chico Mendes foi eleito presidente da unidade sindical de Xapuri, sindicato criado por ele. Mendes também foi o fundador da União dos Povos das Florestas (grupo composto por indígenas, seringueiros, castanheiros, pequenos pescadores e populações ribeirinhas).
Chico Mendes foi morto em 22 de dezembro de 1988, no quintal de sua casa, enquanto saía para tomar banho em um banheiro externo. O ativista foi atingido por tiros de escopeta disparados por Darci Alves, o qual cumpria ordens de seu pai, Darly Alves, grileiro de terras da região.

Fonte - Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro.

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